O SHEIK QUE ME AMAVA
O reino de Nagrebar era conhecido do Ocidente ao Oriente pela opulência de sua riqueza, pela prosperidade oriundas dos poços de petróleo e pela vastidão de suas terras férteis no meio do deserto. Após a morte do soberano que governou por mais de quarenta anos, o príncipe Farid assumiu o trono como legítimo sucessor e foi coroado o novo sheik. Seu primeiro ano de reinado o tornou conhecido por inspirar o temor e usar de violência para conseguir o que queria. Ser temido é melhor que ser amado. Foi no que ele sempre acreditou.
Layla Karim nunca imaginou que seria negociada por seu pai em troca de um cargo político, o que a fez se tornar a 22ª concubina do Sheik Farid. Antes, Layla sonhava em estudar e se tornar professora de Braille para ajudar as crianças do Lar de Cegos de Nagrebar, mas não fazia ideia de que sua vida seria objeto de barganha. Uma barganha motivada por uma rivalidade antiga entre dois irmãos.
Os irmãos mais poderosos de toda Nagrebar.
Farid a tornou sua concubina pela simples satisfação de usurpar a felicidade seu irmão Youssef que nutria secretamente sentimentos profundos pela jovem, contudo uma reviravolta do destino, após uma tragédia, Youssef se torna o novo sheik daquele reino e sua primeira ação como soberano é por um fim a exploração sexual extinguindo o harém do palácio e tornando a mais jovem concubina, a soberana de todo reino ao seu lado.
Porém, os oito meses de convivência de Layla com o cruel Sheik Farid apagaram a identidade e vontade própria da jovem, além de deixar cicatrizes em seu corpo e em seu espírito.
Tudo que Youssef mais anseia agora é ajudar o amor de sua vida a se reencontrar e só depois, talvez, ela possa olhar para ele sem o medo constante presente em seus olhos.