DIA 17/01/2020
“Por mim, pois, é feito um decreto, pelo qual todo o povo, e nação e língua que disser blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, seja despedaçado, e as suas casas sejam feitas um monturo; porquanto não há outro Deus que possa livrar como este”. (Daniel 3:29)
Continuando na meditação sobre o livro de Daniel, é interessante como vemos que Nabucodonosor anteriormente reconhecer o poderio de Deus, mas cair na cilada de novamente se enchendo de orgulho e poderio fazendo com que todos fossem obrigados a adorá-lo como se fosse Deus. Embora naquela época eles acreditassem que eram deuses, essa nunca foi uma realidade.
Interessante como quando se tem poder, raramente utiliza-se com sabedoria e humildade. Vemos então nesse capítulo a intolerância religiosa. Se você não acredita no mesmo que eu, então você morre! Quando Nabucodonosor manda lançar Sadraque, Mesaque e Abednego na fornalha e com seus próprios olhos vê Deus junto com eles, o rei percebe que há um milagre ali.
O temor dele é tamanho que faz outro decreto avisando que quem blasfemasse contra o Deus dos judeus seria morto brutalmente. Na antiguidade tudo se resolvia na batalha e na espada. Hoje vencemos tudo no amor! Mesmo que acreditemos que nossa religião é a correta, devemos respeitar o próximo e sua escolha.
Nos dias de hoje vemos…
…divergências de opiniões virarem preconceito.
…defesa de pensamento virar briga.
…mortes por conta de ideologia e religiosidade.
O que precisamos é praticar mais o amor que Deus nos deixou: “O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”, conforme é descrito na Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios, no capítulo 13, versículos 4 ao 7.
Que Deus possa nos ensinar a amar como Ele nos amou e nos ama!
Paula Mesquita