DIA 14/04/2020
“Estes são murmuradores, queixosos da sua sorte, andando segundo as suas concupiscências, e cuja boca diz coisas mui arrogantes, admirando as pessoas por causa do interesse”. (Judas 1:16)
Em uma determinada vez, estava no ônibus aguardando sua saída para meu local de trabalho, quando reparei em duas mulheres que conversavam no banco da frente. Em quinze minutos as duas reclamaram de várias coisas, entre elas:
- Do motorista e o xingaram de praga porque não tinha saído ainda. Detalhe importantíssimo que não estava na hora dele sair;
- Depois foi a vez da empresa que era uma porcaria. Sou de Brasília e sei o quanto é difícil transporte público na minha cidade, mas onde moro atualmente é o paraíso;
- Ainda falaram que tudo estava de mal a pior e infelizmente tinham que aprender a ter paciência para aguentar;
- Do emprego porque o chefe brigava quando atrasavam e por aí foram…
Na hora deu vontade de avisar qual era o horário do ônibus e falar para elas irem passar um tempo em Brasília para saber como é transporte difícil. Depois eu pensei: ‘Elas não parecem pessoas que recebam bem um confronto e se partir para discussão vai ficar feio’.
Então, fiz a única coisa plausível: comecei a orar para que Deus alcançasse o coração delas e derramasse do Seu amor. Fora que intercedi por mim mesma para que não fosse atingida pela murmuração alheia e que não fizesse igual diante das adversidades da vida.
Longe de mim, estar sem pecados, mas precisamos buscar nossa evolução a cada minuto do dia, pois se não cuidarmos estaremos no lugar daquele a quem mais recriminamos.
Quantas vezes nos falta gratidão?
Quantas vezes nós murmuramos mais do que agradecemos?
Quantas vezes achamos que somos melhores, mas estamos até piores?
Que possamos aprender a sermos gratos a Deus por todas as coisas que nos acontecem, quer sejam boas, quer sejam ruins, pois Ele sabe de tudo.
Paula Mesquita